segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Mais um ano...



A cada ano que passa, a impressão que temos é que os dias estão mais rápidos, os meses passam voando e quando vemos, lá se foi mais um ano!

Você já parou pra pensar se está vivendo ao máximo esses dias? Se está aproveitando todas as oportunidades dadas, ou até mesmo aquelas que passam e desistimos por medo de arriscar?

Mais um ano se passou e eu estou aqui. Poucas mudanças, grandes emoções vividas -e espero ter muito mais pela frente-, perdas que não voltam nunca mais, poucos amigos - mas o suficiente para me fazerem rir.

Mais um ano se passou e continuo acreditando nas coisas simples da vida, que rir é o melhor remédio, que beijar tira qualquer mau-humor, que fazer churrasco e tomar cerveja com certeza é um dos melhores programas.

Mais um ano se passou e muitas brigas foram criadas, muitas águas rolaram, muitas pessoas se machucaram, mas o importante é que no final conseguimos nos levantar e começar tudo de novo.

É, a vida tem dessas. Quanto mais rápido o tempo passa, menos nos damos conta das coisas mais importantes das vida: Amar, Viver, Sorrir e Sentir. Sempre!

“Let it be, let it be.
Let it be, let it be.
There will be an answer, let it be.
Let it be, let it be.
Let it be, let it be.
Whisper words of wisdom, let it be.”
(The Beatles)

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

A menina da rosa

A menina da rosa andava calmamente pelas ruas vazias, sem saber para onde ir. Chegou a ponto de pensar em terminar com tudo, com ela mesma, o que seria uma injustiça.

A cada passo sentia mais dor e solidão. Era isso, sozinha no mundo onde as pessoas são frias e egoístas. Ela sabia o que estava sentindo e nada e nem ninguém iria mudar isso. Era como se alguma coisa a consumisse a cada segundo, sufocando-a ainda mais. Já não tinha mais ar.

Resolveu ficar ali parada, estrategicamente escondida para vê-lo pela última vez. Ele como sempre com um olhar profundo e misterioso devolveu o ar que ela tanto precisava. Mesmo de longe ele dava vida a ela. Era só o que ela queria, viver. Mas, ele não pensava assim, nem mesmo sonhava com isso. Ele só queria ficar só, mas não como ela estava, e sim como ele queria.

De repente, ele com seu jeito sério e distraído passou por ela e nem ao menos se deu o trabalho de dizer um “Oi”. Para ele o fim era o fim e ponto, mas para ela, o fim poderia ser um começo.

Foi então que, no auge da emoção ela saiu correndo atrás dele e lhe deu um último beijo de adeus.

Ele meio confuso não estava entendendo muito bem aquela situação, foi quando ele olhou no fundo dos olhos da menina da rosa e se lembrou de tudo que passaram juntos e a abraçou profundamente.

Mas isso não bastava. Ela queria mais e ele menos. Foi então que, ela decidiu cometer a pior fraqueza que um ser humano pode fazer....

E se foi, para nunca mais voltar.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Eu ando...


Eu ando na ponta dos pés para não sentir a dor.

A dor que é viver, amar, chorar....

Eu canso de viver na ponta dos pés.

Eu flutuo em sentimentos e emoções, só para não morrer vazia.

Eu viajo nos pensamentos para me sentir forte,

Mas, forte são os sentimentos dentro de mim.

Eu ando na ponta dos pés para ser (in)feliz.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Amar!

Lindo! Perfeito!

Vamos amar assim, simples e claro!



(Poema de Drummond recitado por Paulo Autran)

domingo, 14 de outubro de 2007

Para os que amam todos os dias...



"Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada. Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável. Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável. Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos. Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto. Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas. Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém."
(autor desconhecido)

sábado, 6 de outubro de 2007

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

É Só o Amor...


Linda! Por que ainda tem gente que não acredita?!

"É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade
O amor é bom, não quer o mal
Não sente inveja
Ou se envaidece...

O amor é o fogo
Que arde sem se ver
É ferida que dói
E não se sente
É um contentamento
Descontente
É dor que desatina sem doer..."

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Alma luz



Minha alma tem
O peso da luz

Tem o peso
Da música
Tem o peso da
Palavra nunca dita
Tem o peso de
Uma lembrança
Tem o peso de
Uma saudade
Tem o peso de
Um olhar.

Pesa como
Pesa uma
Ausência
E a lágrima
Que não se chorou
Tem o imaterial
Peso de uma
Solidão no meio de outras.

(Clarice Lispector)

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Carta aberta aos homens por ele.

Amigas, peço a devida licença para me dirigir exclusivamente aos meus semelhantes de sexo, esses moços, pobres moços, neste panfleto testosteronizado. Sim, amigas, esses seres que andam tão assustados, fracos e medrosos, beirando a covardia amorosa de fato e de direito.

Destemidas fêmeas, caso notem que eles não leram, não estão nem ai para a nossa carta aberta, recortem e colem nas geladeiras , tirem uma cópia e preguem no banheiro, na mesa do computador, na cabeceira, deixem esta crônica grudada na tv, mas não antes do futebol, pois há o risco de simplesmente ser ignorada, enfim, me ajudem para que esta minha carta aberta aos rapazes chegue, de alguma forma, ao alcance deles.

Amigos, chega dessa pasmaceira, chega dessa eterna covardia amorosa. Amigos, se vocês soubessem o que elas andam falando por ai. Horrores ao nosso respeito. O pior é que elas estão cobertas de razão como umas Marias Antonietas cobertas de longos e impenetráveis vestidos.

Cabróns, estamos sendo tachados simplesmente de frouxos, medrosos, ensaios de macho, rascunhos de homens, além de tolos, como quase sempre somos.

Prestem atenção, amigos, faz sentido o que elas dizem. A maioria de nós anda correndo delas diante do menor sinal de vínculo, diante da menor intimidade, logo após a primeira ou segunda manhã de sexo. O que é isso companheiros? Fugir à melhor das lutas? Nem vou falar na clássica falta de educação do dia seguinte.Ora, mandem nem que seja uma mensagem de texto delicada, seus preguiçosos, seus ordinários. O que custa um telefonema gentil, queiramos ou não dar seqüência à historia?!

Amigos, estamos errados quando pensamos que elas querem urgentemente nos levar ao altar ou juntar os trapos urgentemente. Nos enganamos. Erramos feio. Em muitas vezes, elas querem apenas o que nós também queremos: uma bela noite, ora direis, ouvir estrelas!

Por que praticamente exigimos uma segunda chance apenas quando falhamos, quando brochamos, algo demasiadamente humano? Ah, eis o ego do macho, o macho ferido por não ter sido o garanhão que se imagina na cama.

Sim, muitas querem um bom relacionamento, uma história com laços afetivos. Primeiro que esse desejo é legítimo, lindo, está longe de ser um crime, e além do mais pode ser ótimo para todos nós. Enquanto permanecermos com esse medinho de homem, nesse eterno e repetido “estou confuso” –“eu tô cafuso”, como dizia Didi Mocó!-, a vida passa e perdemos mil oportunidades de viver, no mínimo, bons momentos do gozo e felicidade possível. Afinal de contas para que estamos sobre a terra, apenas para morrer de trabalhar e enfartar com a final do campeonato?

Amigos, mulher não é para ser temida, é para nos dar o melhor da existência, para completar-nos, nada melhor do que a lição franciscana do “é dando que se recebe”, como cai bem nessa hora. Amigos, até sexo pra valer, aquele de arrepiar, só vem com a intimidade, os segredos da alcova, o desejo forte que impede até o ato que mais odiamos, a velha brochada da qual tratamos aí acima.

Rapazes, o amor acaba, o amor acaba em qualquer esquina, de qualquer estação, depois do teatro, a qualquer momento, como dizia Paulo Mendes Campos, mas ter medo de enfrentá-lo é ir desta para a outra mascando o jiló do desprazer e da falta de apetite na vida. Falta de vergonha na cara e de se permitir ser chamado de homem para valer e de verdade.

(Xico Sá)

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

E então tu guardas consigo...


"E então tu guardas consigo cada lágrima que não quer derramar, como se isso o fizesse ser homem.


Continua com os dedos vazios, enquanto tenta tocar algo que o faça queimar até a morte de teus próprios sentimentos. Tu evitas sangrar, pois não queres se curar, e nem se livrar dos ematomas que carrega nas pernas como medalhas de um amor que se acabou. Teu corpo ferido quer desagüar, mas tu insistes em permanecer quieto e sozinho, vendo tua pele ficar dormente com tamanha violência que faz contra si mesmo. Vai enfiando dentro de cada espaço vazio, um pouco das mentiras que interpreta diante do espelho. E a noite sua respiração é ofegante, pois passou o dia todo despedaçando sonhos, evitando razões emocionais, construindo um palácio de gelo ao teu redor, inventando pessoas 'boas de mais para temer' e tentando se manter de pé. Apenas existindo.
Tu sabes que a menina de sorriso profundo, lhe faz tremer ao tocar-lhe propositalmente a alma. E tu conheces o gosto em sua boca, quando ela parece lhe querer raptar. Te sentes seqüestrado de tua própria solidão. E se sente como um menino esperando pelo próximo beijo. O beijo que ela lhe dá com tanta intensidade, que chega a doer. Mas a dor é aquela que ela conhece bem. É agridoce.
E mesmo assim, tu continuas dizendo que espera por aquela que vai cortar-lhe os pulsos, para se saciar com o teu sangue. E tu diz que está bem, que se sente forte e inabalável, esperando por aquela que não o faz sentir um arrepio doce nem uma vontade passional.
Essa que tu dizes esperar é fraca, e tem na língua o veneno que o mataria insensivelmente. E tu sabes que a procura para sentir-se solitário.
A menina que sorri por ti, teve os olhos ignorados quando lhe disse aquelas 'sentimentalidades'. Ela se viu nua e com a pele de vidro, no momento em que a quis impedir de gritar as dores e amores por ti. Tu apenas sentaste calado, sentindo tua pele queimar com o calor que ela transpirava em ti. E ao perceber que o teu coração iria derreter e se transformar em lágrimas, tu se despediu. Deixando-a apenas com uma parte sua.
Mas à ela, metade não é o suficiente.


E enquanto tu guarda consigo gota a gota suas emoções proibidas, ela atira na parede o copo vazio que tu a presenteou dizendo:
"Beba devagar, querida. Até que eu volte."

(Gabriele Fidalgo)

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Por quê Sofremos?



Hoje estava falando com um amigo meu - que por sinal fazia um tempo que não conversávamos sobre tantas coisas – a respeito disso, e mais uma vez a filosofia budista me veio a mente: Sofremos porquê temos que sofrer. Isso mesmo, simples, claro e objetivo. Nós, pobres mortais é que sempre ferramos com tudo sempre. Nós queremos arrumar motivos para o nosso sofrimento quando na verdade não há motivos, simplesmente temos que sofrer e só. Parece complicado, difícil de agir assim, mas não é não, basta querer.

Puxaram seu tapete no trampo? Seu namorado(a) te deixou? Você brigou com uma pessoa muito especial? Não sofra porque não as tem mais. Lembre-se o quanto foi ótimo o emprego que estava, o quanto você se doou para aquela pessoa, à quantidade de risadas que deu com outra... Enfim, não sofra por coisas que já passaram. A vida é feita de ciclos, e quando um deles termina você tem que saber disso, porque senão, outros ciclos virão e você continuará parado. E cada ciclo nosso foi feito exatamente pra isso, para aprendermos que não importa o que te aconteça, o importante é que coisas acontecem, sejam elas boas ou ruins e que sofrer por coisas que já passaram não vão te levar a lugar nenhum.

E sabe o que é pior: Você vai deixar os ciclos da vida passarem enquanto pensa num ciclo que já se foi e só você não quer entender...

Podem me chamar de brega, mas o Rei já dizia:

“Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi”.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

O Vento


Posso ouvir o vento passar,
assistir à onda bater,
mas o estrago que faz
a vida é curta pra ver...
Eu pensei..
Que quando eu morrer
vou acordar para o tempo
e para o tempo parar:
Um século, um mês,
três vidas e mais
um passo pra trás?
Por que será?
... Vou pensar.

- Como pode alguém sonhar
o que é impossível saber?
- Não te dizer o que eu penso
já é pensar em dizer
e isso, eu vi,
o vento leva!
- Não sei mais
sinto que é como sonhar
que o esforço pra lembrar
é a vontade de esquecer...
E isso por que?
Diz mais!
Uh... Se a gente já não sabe mais
rir um do outro meu bem então
o que resta é chorar e talvez,
se tem que durar,
vem renascido o amor
bento de lágrimas.
Um século, três,
se as vidas atrás
são parte de nós.
E como será?
O vento vai dizer
lento o que virá,
e se chover demais,
a gente vai saber,
claro de um trovão,
se alguém depois
sorrir em paz.
Só de encontrar... Ah!!!

(Los Hermanos - O Vento)

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Adoro!





Filme perfeito, múscia perfeita!

Para quem não sabe, Yann Tiersen fez a trilha sonora do filme "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain". A múscia do vídeo é La Valse D'Amélie (Piano Version).....

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Eu não: quero é uma realidade inventada


Sabe quando você acorda e não sabe o que fazer com sua vida? Pois bem, ando acordando assim os últimos dias. Não sei mais que decisões tomar, qual caminho escolher, com quais pessoas andar, o que dizer, enfim, não sei mais de nada.

Parece até que nem sei mais quem sou. Às vezes faço coisas que nem eu mesma pensei que pudesse fazer, ou melhor, já pensei sim, mas nunca assumi. De tanto a gente imaginar mil coisas que podem acontecer ao nosso redor, acabamos não saindo do lugar, ficamos parados esperando que algo novo aconteça, quando na verdade nós que temos que ir atrás disso... Porque de tanto esperar, um dia você vai se cansar, e ai pode ser tarde demais. Muitas vezes nós desperdiçamos grandes oportunidades de mudarmos de vida, só que, de tanto bater na mesma tecla você não percebe as coisas que acontecem ao seu redor.

Quantas vezes você já se submeteu a certas situações por simples comodismo? Quantas pessoas deixamos de conhecer? Quantos lugares deixamos de ir? Quantas oportunidades que deixamos passar em branco? Quantos amores não amados? E tudo isso, por quê? Alguém por gentileza sabe me dizer?! O que aconteceu comigo e com todos? Acho que o mundo anda muito complicado para mim.

E na verdade, acredito que no fundo eu sei muito bem qual caminho escolher, com quais pessoas andar, o que dizer e um pouco de quem sou, só que agora, como dizia Clarice Lispector “Eu não: quero é uma realidade inventada”

segunda-feira, 2 de julho de 2007

terça-feira, 26 de junho de 2007

Eu quero um amor de poesia

Eu quero um amor de poesia e beijos de musica romântica... Quero viver tudo com a maior intensidade que eu tenho direito. Não quero deixar passar em branco meus dias; quero correr atrás dos sonetos de amor, das estrofes de felicidade, das frases de alegria.

É isso que desejo para mim, e para você que está lendo isso agora.

Amor de poesia é você ser tocada por aquela coisa mágica, que só os que realmente vivem conseguem sentir. É poder acordar e ver nas coisas mais simples o grande significado da vida. Aprender que amor não de pede, se dá. Perceber que as pessoas a sua volta muitas vezes não pensam assim, e sabe por quê? Porquê elas ainda não foram tocadas como é passado nos versos. Ou melhor, muitas já foram tocadas, mas por conta da vida passaram a não querer mais isso, sendo assim, elas se contentam com os versos artificiais que muitos por aí andam falando. Já percebeu que dizer Te Amo virou a coisa mais banal nos últimos tempos? Todo mundo diz pra qualquer pessoa. Dizer que a pessoas é especial então virou clichê de filme americano...

Ora bolas, onde está este amor de poesia que eu acredito tanto? Será que mais ninguém sente a intensidade dos versos do poetas? Será que essa mágica acabou? Será que ninguém mais acredita nas pessoas e que as mudanças são possíveis e necessárias?!

Bom, eu ainda continuo acreditando nesse amor de poesia, nas pessoas e por mais difícil que seja eu ainda acredito em mim...

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Impessoalidade



Quantas vezes você já se pegou nessa situação? Eu já fui atacada por ela várias vezes, e mesmo assim não aprendi a lidar muito bem.

O mundo anda tão impessoal, que até nas horas onde isso não deveria acontecer, acontece. A relação entre as pessoas parece cada vez mais distante, longe, como se isso fosse a coisa mais natural do mundo, e não é! As pessoas têem medo de se relacionar, em qualquer sentido, têem medo do novo, da entrega.

Essa tal impessoalidade aconteceu comigo esses dias, e mais uma vez não soube reagir, sair dela. Algum comentário para distrair? Talvez. Mas, nunca adianta muito, ainda mais se a outra pessoa também sentir essa impessoalidade.

O que mais me assusta, é que, quanto mais você é atacado por ela, mais você acaba se deixando levar, e no final, você já estará acostumado com ela, que isso fará parte do seu dia a dia.

Então, não se esqueça: Se um dia você for pego por essa tal impessoalidade, tente mudar o mais rápido possível, antes que seja tarde demais.

sábado, 9 de junho de 2007

Eu Gosto de...

Este trecho logo abaixo se parece tanto comigo...

"Eu gosto de carinho violento. De falar. De estar certa. De quem entende o que eu digo. De quem escuta o que eu penso. Da minha prole. Dos meus discos. Dos meus livros. Dos meus cachorros. Dos Stones. Do Rock Natural. Da minha solidãozinha. Dos meus blues. Do meu sofá vermelho. Da minha casa. Do meu umbigo. De unhas cor de carmim. De homem que sabe ser homem. De noites em claro e dias em branco. De chuva e de sol. Eu guardo as minhas rejeições em vidrinhos rotulados com o nome deles. Eu sou mole demais por dentro pra deixar todo mundo ver. Eu deixo pra quem eu acho que pode comigo. Ninguém sabe. Mas eu tenho coração de moça."
(Fernando Young)

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Você é feliz?


Hoje me perguntaram isso e não soube responder direito. A maioria das pessoas deposita nas outras o dever de nos fazermos felizes, mas não é assim que as coisas funcionam. Podemos encontrar a felicidade nas outras pessoas sim, mas primeiro temos que buscar ela em nós mesmo.

Eu sei, é difícil, muito difícil, porque não estamos acostumados a isso. Querendo ou não acabamos sendo um pouco dependente daqueles que nos cercam. Eu mesmo sou assim, adoro fazer as pessoas felizes, mas esqueço de mim. Esqueço tanto de mim que me acabo, sofro, choro, mas não consigo mudar.

Não se pode ser feliz 24 horas, 7 dias da semana, por isso, tento aproveitar ao máximo os minutos de cada dia, tentando tirar deles os momentos de felicidade que tive, que em sua maioria das vezes são tão simples que as pessoas nem se dão conta. E sinto tanta falta dela depois, que queria ter um lugar escondido sabe, uma caixinha escrito "minhas felicidades da vida" pra toda vez que sentisse falta eu pudesse sentir de novo essa tal felicidade.

Eu só não quero que ela vá embora e não volte nunca mais...


sexta-feira, 18 de maio de 2007

Entrega



Cansada. Estou cansada de viver assim, pela metade. Eu que sempre vivi por inteiro, hoje estou vivendo pela metade. Não porque eu quero, mas a vida fez assim, e só eu, unicamente eu posso mudar isso. E é o que pretendo fazer.

Hoje, eu percebi que quanto mais eu queria ajudar as pessoas, menos eu estava me ajudando, e agora sinto que não tem ninguém para me ajudar. Estou sozinha. De tanto pensar só nas outras pessoas, eu esqueci de pensar em mim. E isso, é o que mais me dói, porque, quando a gente esquece da gente, tudo fica mais triste, mais escuro, mais vazio.

Cansei de me dar para todo mundo com a maior intensidade, e não receber quase nada, ou muitas vezes nada. Não que eu faça as coisas querendo receber algo em troca, mas o mínimo que a gente espera é um pouco de carinho e respeito. Isso é que me faz mais falta. Do calor humano, da intensidade com que as pessoas vivem, do se entregar sem ter medo do que possa acontecer. As pessoas têm medo da entrega, porque tem medo das conseqüências que elas possam ter. Mas, elas esquecem de pensar que muitas vezes a entrega é necessária, como o ar e a água. Que não se entregar é uma bobagem, porque, pode estar aí, nesse momento o que pode mudar a sua vida. Existem mil formas para nos entregarmos: um olhar de alguém que gostamos quando mais precisamos de ajuda; um simples gesto de carinho e atenção quando achamos que tudo esta perdido; ou um simples bom dia para alguém que você nunca viu na vida, mas que esse bom dia irá mudar o dia dela.

Pra mim, entrega é isso, é se doar sem medo do que possa acontecer, é tentar achar aqueles segundos de felicidade que muitos procuram, mas poucos acham por pensarem que isso não existe. Entrega é sempre somar reações, sentimentos, emoções, tudo isso, mesmo que muitas vezes sejam tristes, mas que depois você irá pensar que pelo menos você tentou, lutou e se entregou ate o fim, viveu tudo como queria e com a intensidade como se deve viver.

Quem não se entrega não vive, não sente, não ama, não tem os segundos da felicidade.

Quem não se entrega é porque já morreu...