sexta-feira, 27 de julho de 2007

Por quê Sofremos?



Hoje estava falando com um amigo meu - que por sinal fazia um tempo que não conversávamos sobre tantas coisas – a respeito disso, e mais uma vez a filosofia budista me veio a mente: Sofremos porquê temos que sofrer. Isso mesmo, simples, claro e objetivo. Nós, pobres mortais é que sempre ferramos com tudo sempre. Nós queremos arrumar motivos para o nosso sofrimento quando na verdade não há motivos, simplesmente temos que sofrer e só. Parece complicado, difícil de agir assim, mas não é não, basta querer.

Puxaram seu tapete no trampo? Seu namorado(a) te deixou? Você brigou com uma pessoa muito especial? Não sofra porque não as tem mais. Lembre-se o quanto foi ótimo o emprego que estava, o quanto você se doou para aquela pessoa, à quantidade de risadas que deu com outra... Enfim, não sofra por coisas que já passaram. A vida é feita de ciclos, e quando um deles termina você tem que saber disso, porque senão, outros ciclos virão e você continuará parado. E cada ciclo nosso foi feito exatamente pra isso, para aprendermos que não importa o que te aconteça, o importante é que coisas acontecem, sejam elas boas ou ruins e que sofrer por coisas que já passaram não vão te levar a lugar nenhum.

E sabe o que é pior: Você vai deixar os ciclos da vida passarem enquanto pensa num ciclo que já se foi e só você não quer entender...

Podem me chamar de brega, mas o Rei já dizia:

“Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi”.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

O Vento


Posso ouvir o vento passar,
assistir à onda bater,
mas o estrago que faz
a vida é curta pra ver...
Eu pensei..
Que quando eu morrer
vou acordar para o tempo
e para o tempo parar:
Um século, um mês,
três vidas e mais
um passo pra trás?
Por que será?
... Vou pensar.

- Como pode alguém sonhar
o que é impossível saber?
- Não te dizer o que eu penso
já é pensar em dizer
e isso, eu vi,
o vento leva!
- Não sei mais
sinto que é como sonhar
que o esforço pra lembrar
é a vontade de esquecer...
E isso por que?
Diz mais!
Uh... Se a gente já não sabe mais
rir um do outro meu bem então
o que resta é chorar e talvez,
se tem que durar,
vem renascido o amor
bento de lágrimas.
Um século, três,
se as vidas atrás
são parte de nós.
E como será?
O vento vai dizer
lento o que virá,
e se chover demais,
a gente vai saber,
claro de um trovão,
se alguém depois
sorrir em paz.
Só de encontrar... Ah!!!

(Los Hermanos - O Vento)

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Adoro!





Filme perfeito, múscia perfeita!

Para quem não sabe, Yann Tiersen fez a trilha sonora do filme "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain". A múscia do vídeo é La Valse D'Amélie (Piano Version).....

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Eu não: quero é uma realidade inventada


Sabe quando você acorda e não sabe o que fazer com sua vida? Pois bem, ando acordando assim os últimos dias. Não sei mais que decisões tomar, qual caminho escolher, com quais pessoas andar, o que dizer, enfim, não sei mais de nada.

Parece até que nem sei mais quem sou. Às vezes faço coisas que nem eu mesma pensei que pudesse fazer, ou melhor, já pensei sim, mas nunca assumi. De tanto a gente imaginar mil coisas que podem acontecer ao nosso redor, acabamos não saindo do lugar, ficamos parados esperando que algo novo aconteça, quando na verdade nós que temos que ir atrás disso... Porque de tanto esperar, um dia você vai se cansar, e ai pode ser tarde demais. Muitas vezes nós desperdiçamos grandes oportunidades de mudarmos de vida, só que, de tanto bater na mesma tecla você não percebe as coisas que acontecem ao seu redor.

Quantas vezes você já se submeteu a certas situações por simples comodismo? Quantas pessoas deixamos de conhecer? Quantos lugares deixamos de ir? Quantas oportunidades que deixamos passar em branco? Quantos amores não amados? E tudo isso, por quê? Alguém por gentileza sabe me dizer?! O que aconteceu comigo e com todos? Acho que o mundo anda muito complicado para mim.

E na verdade, acredito que no fundo eu sei muito bem qual caminho escolher, com quais pessoas andar, o que dizer e um pouco de quem sou, só que agora, como dizia Clarice Lispector “Eu não: quero é uma realidade inventada”

segunda-feira, 2 de julho de 2007