sábado, 3 de outubro de 2009

...



Hoje.
Subi no ônibus.
Sem rumo a seguir.
Os pensamentos voavam.

De repente.
Lembrei de uma frase.
"Felicidade se encontra nas horinhas de descuido"

Duas crianças.
Rindo sem parar.
Risada verdadeira.

Sorri também.
Desci do ônibus.
Voltei para onde não fui.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Ela voltou...

Ela. A menina da rosa voltou.
Voltou direfente, mais forte, mais corajosa. Algum tempo fora a fez bem porque conseguiu alinhar alguns pensamentos, algumas (in)certezas.
Claro que não voltou totalmente mudada, mas voltou confiante no que sente, no que quer, no que é.
Enquanto ela andava com seus pensamentos percebeu que não adianta viajar, sumir pelo mundo, porque aqueles pensamento, sempre aqueles a seguiam.
Foi quando ela percebeu que nada disso mais adiantava.
E voltou.
Voltou a viver. Pura e simplesmente viver.

Quando a gente se dá conta dessas pequenas coisas, aprendemos a viver e amar melhor.
Viver e amar sempre!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Violet Hill

Não costumo colocar vídeos aqui, mas tenho assistido o seriado Grey's Anatomy e esta música tem passado direto por lá. Ela é linda, me toca, me faz sentir algo diferente. Me faz querer viver, amar e ser amada. Me faz chorar...

If you love me
Won't you let me know?

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Eu queria ser poeta


Eu queria ser poeta.
Ser poeta para escrever sentimentos, angústias, felicidade.
Para as palavras sairem do pensamento naturalmente.
Porque ser poeta é bonito, é mágico.

Eu queria ser poeta.
Ser poeta para um dia todos se lembrem de mim.
Para sentirem minhas palavras.
Porque ser poeta alivia.

Eu queria ser poeta.
Ser poeta para ninguém saber quem sou.
Para ficarem na dúvida de minha existência.
Porque ser poeta é viver na imaginação.

sábado, 30 de maio de 2009

É Falta...




Tenho andado tão cansada ultimamente.
Cansada de mil perguntas que me faço diariamente, cansada da mesmice de sempre, cansada de mim.
As vezes penso que isso não vai passar, que ficarei assim até algo extraordinário acontecer, mas quando penso que isso é quase impossível, volta tudo para onde comecei isso.
Essa mesmice de sempre acaba comigo. Acaba porque não sei mais viver assim, não quero voltar a estaca zero da minha vida. Quero é continuar caminhando, mesmo que seja lentamente, até o fim.
As vezes sinto um aperto enorme que nunca vai embora, que me acompanha quase todos os dias.
Acho que isso é falta...
Falta de abraço, de desejo, de carinho e emoção.

domingo, 22 de março de 2009

E se for?


"E se realmente gostarem? Se o toque do outro de repente for bom? Bom, a palavra é essa. Se o outro for bom para você. Se te der vontade de viver. Se o cheiro do suor do outro também for bom. Se todos os cheiros do corpo do outro forem bons. O pé, no fim do dia. A boca, de manhã cedo. Bons, normais, comuns. Coisa de gente. Cheiros íntimos, secretos. Ninguém mais saberia deles se não enfiasse o nariz lá dentro, a língua lá dentro, bem dentro, no fundo das carnes, no meio dos cheiros. E se tudo isso que você acha nojento for exatamente o que chamam de amor? Quando você chega no mais íntimo, No tão íntimo, mas tão íntimo que de repente a palavra nojo não tem mais sentido. Você também tem cheiros. As pessoas têm cheiros, é natural. Os animais cheiram uns aos outros. No rabo. O que é que você queria? Rendas brancas imaculadas? Será que amor não começa quando nojo, higiene ou qualquer outra dessas palavrinhas, desculpe, você vai rir, qualquer uma dessas palavrinhas burguesas e cristãs não tiver mais nenhum sentido? Se tudo isso, se tocar no outro, se não só tolerar e aceitar a merda do outro, mas não dar importância a ela ou até gostar, porque de repente você até pode gostar, sem que isso seja necessariamente uma perversão, se tudo isso for o que chamam de amor. Amor no sentido de intimidade, de conhecimento muito, muito fundo. Da pobreza e também da nobreza do corpo do outro. Do teu próprio corpo que é igual, talvez tragicamente igual. O amor só acontece quando uma pessoa aceita que também é bicho."

(Caio F. Abreu)

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Dizer “Te Amo” para uma pessoa que diz não acreditar no amor é um tanto quanto estranho para mim. Mas, disse.

Disse porque era o que sentia na hora e ainda sinto, disse porque não podemos deixar passar essas emoções que vêem a tona quando menos esperamos.

O mais estranho não foi dizer “Te Amo”, o mais estranho foi depois. Não sei como uma pessoa que diz não acreditar no amor reage quando ouve “Te Amo”.

Não sei, mas espero de coração fazer a diferença para ele. Espero poder fazer com que ele acredite de novo em tudo que é bom e verdadeiro. Espero que ele acredite em mim e no que digo.

Fiquei com medo de assustá-lo. É tão difícil agir, raciocinar sobre isso que, não sei mais se devo novamente dizer “Te Amo”. É um conflito interno.

Mas, por via das dúvidas é melhor dizer mais uma vez:

“Te Amo”.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Serena

Como é bom acalmar os ânimos.
Andar mais tranquilamente pela ruas e perceber como é bom viver. Como é bom saber e ter certeza todos os dias que não precisamos de muito para ficarmos bem.
Estou serena, calma e tranquila. Há muito não me sentia assim e quase já havia me esquecido!
Mas, quem me fez lembrar de como estar assim é bom foi a vida. Isso mesmo, a vida.
As coisas estão se encaminhando para uma rota que eu escolhi. Se terei alguns desvios não sei, mas tenho certeza de que é isso que quero.
Tenho uma pessoa maravilhosa ao meu lado que me ajudou muito a encontrar essa rota, pois, acredito que, sozinha ainda estaria vagando.
Serenidade é viver e sentir mais intimamente as emoções!