"Não te quero senão porque te quero,
e de querer-te a não te querer chego,
e de esperar-te quando não te espero,
passa o meu coração do frio ao fogo.
Quero-te só porque a ti te quero,
Odeio-te sem fim e odiando te rogo,
e a medida do meu amor viajante,
é não te ver e amar-te,
como um cego.
e de querer-te a não te querer chego,
e de esperar-te quando não te espero,
passa o meu coração do frio ao fogo.
Quero-te só porque a ti te quero,
Odeio-te sem fim e odiando te rogo,
e a medida do meu amor viajante,
é não te ver e amar-te,
como um cego.
Tal vez consumirá a luz de Janeiro,
seu raio cruel meu coração inteiro,
roubando-me a chave do sossego,
nesta história só eu me morro,
e morrerei de amor porque te quero,
porque te quero amor,
a sangue e fogo."
(Pablo Neruda)
5 comentários:
Olá cara conterrânea e xará...! rs
Passeano pelo mundo dos blogs, encontrei o seu, que por sinal é muito legal. Parabéns!
Quanto a este último post, comentários são dispensáveis quando se trata de Neruda... poema muito lindo...
Se tiver um tempinho, passa no meu blog ok?
Bjos e boa semana
carajo....
é amor bagarai..
Falar de Neruda é como falar de amor. Ele entende muito bem o amar e o 'desamor' ... Se é pra falar de amor, fale Neruda.
beijosss
bom fds
a gente tem que viver de amor, não morrer. alimento.
Coisa mais linda esse poema.
Adoro e tenho aqui comigo, guardado.
Impresso e no corazón.
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