“Então, que seja doce. Repito todas as manhãs, ao abrir as janelas para deixar entrar o sol ou o cinza dos dias, bem assim: que seja doce. Quando há sol, e esse sol bate na minha cara amassada do sono ou da insônia, contemplando as partículas de poeira soltas no ar, feito um pequeno universo, repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante. Mas, se alguém me perguntasse o que deverá ser doce, talvez não saiba responder. Tudo é tão vago como se fosse nada.”
(Caio F. Abreu)
sábado, 1 de janeiro de 2011
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Eu
domingo, 5 de setembro de 2010
Mudança
Hoje eu acordei com vontade de mudança. Mudança dos meus livros de lugar, das minhas roupas no armário, da minha vida.
Chega uma momento em que precisamos mudar de alguma maneira e por mais que eu não saiba qual a maneira certa, estou tentanto os caminhos que surgem na vida. Um dia a gente sempre acerta, eu acho.
Eu sinto sede de mudança, sinto fome de novas emoções, sinto que há tempos não sinto nada disso! E quando você percebe tudo isso que não sente mais é o essencial da vida, você segue em frente com uma vontade que nunca teve, uma vontade de que chegou a hora de pensar só em você e mudar por você e para você.
"E no meio de um inverno eu finalmente aprendi que havia dentro de mim um verão invencível." (Albert Camus)
terça-feira, 27 de julho de 2010
Frágil
"Frágil – você tem tanta vontade de chorar, tanta vontade de ir embora. Para que o protejam, para que sintam falta. Tanta vontade de viajar para bem longe, romper todos os laços, sem deixar endereço. Um dia mandará um cartão-postal de algum lugar improvável. Bali, Madagascar, Sumatra. Escreverá: penso em você. Deve ser bonito, mesmo melancólico, alguém que se foi pensar em você num lugar improvável como esse. Você se comove com o que não acontece, você sente frio e medo. Parado atrás da vidraça, olhando a chuva que, aos poucos começa a passar."
(Caio F. Abreu)
terça-feira, 8 de junho de 2010
Viagem minha
Vou viajar.
Tenho voontade de ir, mas não vontade de voltar.
A mesmice dos dias tem me cansado demais. Já não sou mais aquela que ri sempre e que acha a vida intensa. Tento, mas não consigo mais viver assim.
Esses dias tem me consumido tanto que as vezes acredito que não voltarei mais a ser "aquela que um dia sonhava".
É estranho, mas no meio de tudo isso, sinto uma necessidade de pessoas, de contato, mas não os tenho. Tudo está estagnado, congelado. Parece que vivo numa moldura com movimentos limitados e sendo observada sempre por olhos estranhos.
A necessidade de não sei mais o que me corrói, me sufoca, me bloqueia.
Quero tudo e não quero nada.
Quero o mundo, mas quero a minha casa.
Quero ser eu e milhões.
Quero a dor e o amor.
Quero estar aqui e ir longe.
Quero eu.
domingo, 30 de maio de 2010
sábado, 3 de abril de 2010
Mergulhe!
Mergulhe naquilo que é novo!
Vivo repetindo isso para mim todos os dias. Sabe por quê? Porque assim é mais gostoso viver e sentir as coisas, os outros, as vida.
No início ficamos apreensivos, com medo de não ser "a coisa certa, no momento certo". Mas, quem disse que tem coisa ou momento certo?
A única certeza que temos é que podemos tentar. Tentar sem se preocupar com o mundo. Quem liga pra ele?
Tem coisa mais gosotosa que o friozinho na barriga? Que sentir seu coração acelerar?
Fecho meus olhos e já posso sentir....
Perdemos muito tempo da vida só imaginando essas coisas e não as sentindo.
E quando temos a oportunidade de conseguir de novo, muitas vezes deixamos elas irem embora e ficamos de novo no mergulho solitário...
Sim.
Eu quero mergulhar todos os dias só para sentir a água batendo no meu rosto.
Quero flutuar a céu aberto sem medo, só para ver as estrelas.
Mergulhar naquilo que não conhecemos é mais gostoso e faz um bem danado pra saúde!
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